"Precisamos compreender que quanto mais prosperamos exteriormente, menos nós crescemos. Nesse sentido, os sofrimentos são amáveis e queridos. Contudo, nenhum de nós gosta de sofrer. Se todos os nossos filhos tirassem sempre nota 10 e se tornassem advogados e doutores, isso iria nos ajudar a crescer em vida? Por outro lado, e se os nossos filhos fossem desobedientes e não tão brilhantes? Você se ajoelharia e oraria: "Senhor, tem misericórdia de mim". Quando ora dessa maneira, o Senhor, como o sopro divino, entra em você. O sopro é esse Admirável. Quando ora dessa maneira, você pode não compreender o que está orando, mas quando ora, o sopro entra em você.
Todos precisamos que esse maravilhoso sopre profundamente em nós. Se um pai tem um filho que se formou em medicina pode ser que ele não ore muito. Ele pode orar apenas: "Senhor, quão bom Tu és. Obrigado pelo meu filho ser um médico". Ele pode orar dessa maneira sem respirar de fato o Senhor profundamente em seu interior. Contudo, se o seu filho ficou doente e foi para o hospital, ele provavelmente clamará ao Senhor: "Ó Senhor Jesus! Eu não compreendo essa situação. Tem misericórdia de mim, Senhor". Esse clamor ao Senhor é o respirar profundo. Esse tipo de oração desesperada permite que o Senhor se dispense a nós como vida eterna. Todos os sofrimentos e perseguições são uma ajuda para esse dispensar." (A Economia Neotestamentária de Deus, pp. 204, W. Lee)
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